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Uro-Oncologia

A Urologia Oncológica ou Uro-Oncologia é a área de atuação do urologista para tratamento de tumores urogenitais representados principalmente pelos cânceres de próstata, bexiga, rins, ureter, glândula adrenal, testículos e pênis.

O médico uro-oncologista acompanha o paciente no rastreamento, diagnóstico e tratamento da doença. Os tumores urogenitais apresentam uma alta taxa de cura, quando diagnosticados precocemente, além de boa eficácia em relação ao tratamento cirúrgico, graças aos avanços das técnicas utilizadas, como a cirurgia robótica, e técnicas minimamente invasivas como as cirurgias endoscópica e laparoscópica.

O tumor de próstata é o mais comum entre os homens e representa cerca de 10% de todos os cânceres diagnosticados no mundo. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), estima-se mais de 65 mil casos da doença em 2020 no Brasil. Apesar da incidência crescente, felizmente, observa-se um declínio das taxas de mortalidade nos últimos anos.

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Andrologia

A andrologia é um ramo da urologia que estuda a saúde masculina no que diz respeito às funções reprodutoras e sexuais do homem. A andrologia se dedica ao estudo dos elementos anatômicos, biológicos e psíquicos que contribuem para o bom funcionamento do aparelho urogenital masculino.

O cuidado com a saúde masculina deve ser amplo, englobando toda a atenção ao homem. Além de tratar os distúrbios masculinos da vida adulta, o andrologista também estuda doenças que surgem durante o desenvolvimento infantil e seus impactos futuros na fertilidade.

Dentre os problemas mais temidos pelos homens estão a impotência e a disfunção erétil, que podem ter causas diversas. O andrologista também trata problemas como infertilidade, ejaculação precoce, doenças da próstata e o Distúrbio Androgênico do Envelhecimento Masculino (DAEM) ou andropausa. Além de todas essas atribuições, o especialista em andrologia também é responsável pela realização de vasectomias e dos procedimentos para a reversão das vasectomias.

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Disfunção Erétil

A disfunção erétil ou impotência sexual é a incapacidade de o homem conseguir obter e manter uma ereção do pênis suficiente que possibilite uma atividade sexual satisfatória. Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), cerca de 50% dos homens brasileiros acima de 40 anos têm alguma queixa em relação às ereções. O problema pode ser sinal de doenças física ou psicológica, afetando a qualidade de vida dos pacientes.

A impotência sexual pode ser manifestada de várias maneiras. Além da incapacidade de obter e manter a ereção, outros sintomas podem ser apresentados como a redução da rigidez peniana, redução dos pelos corporais, atrofia testicular, doença vascular periférica e neuropatia (distúrbio das funções do sistema nervoso).

O diagnóstico e o tratamento devem avaliar as condições físicas do paciente e psicológicas subjacentes. Se o problema estiver relacionado à causas físicas, o tratamento inclui medicamentos que induzem a ereção e em alguns casos, cirurgia. Entre as terapias mais utilizadas estão injeções intra-cavernosas, medicamentos orais e prótese peniana. Para pacientes que apresentam problemas psicológicos, como a depressão, são indicadas terapias com acompanhamento de psicólogos ou psiquiatras associados ao uso de medicações.

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Uroginecologia

Uroginecologia é uma subespecialidade da urologia e da ginecologia especializa na prevenção, diagnóstico e tratamento de problemas relacionados ao sistema urinário feminino da bexiga e uretra.

Dentre as principais doenças tratadas pela uroginecologia estão a Incontinência urinária de esforço e/ou urge-incontinência perda involuntária de urina), prolapso genital (conhecido como bexiga caída), infecção urinária de repetição. Tratam-se de condições que afetam dramaticamente a qualidade de vida da mulher, comprometendo seu bem-estar físico, emocional, psicológico e social.

Ao diagnosticar o problema, o uroginecologista determina o tratamento por meio da avaliação do resultado de vários exames, como exames laboratoriais, de imagem, ressonância e ultrassonografia, estudo urodinâmico.
O tratamento é variável, podendo ser realizado tratamento clínico, fisioterápico e cirurgias minimamente invasiva.

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Cálculo Renal

Cálculo renal ou pedra nos rins são formados por substâncias que se agregam e formam pequenos cristais dentro dos rins ou nas vias urinárias, formando concreções que lembram pedras. Estima-se que o cálculo renal atinge cerca de 12% da população brasileira, sendo que a enfermidade acomete mais homens que mulheres. Quem já teve a doença, a chance de reincidência é de 50%.

Na maioria dos casos, a doença não apresenta sintomas e pode passar muito tempo despercebida pelo paciente. Mas quando as pedras se deslocam pelo fluxo urinário e alcançam o ureter, canal que liga o rim à bexiga, obstruem a drenagem de urina e causam dores muito fortes (cólica renal), que podem ser sentidas na região lombar ou região abdominal inferior. Além das cólicas, o paciente pode sentir também náuseas e vômitos, calafrios, distensão abdominal, febre, vontade frequente de urinar e sangue na urina.

Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico do cálculo renal pode ser feito através de exames de imagens como Raio x, ultrassom e tomografia de abdômen. Exames laboratoriais do xixi analisam a acidez e a presença de cristais ou infecção.

Com o diagnóstico, o médico vai indicar o melhor tratamento para o paciente. Cálculos renais pequenos, menores que 5 – 6mm, costumam ser expelidas naturalmente, sem necessidade de cirurgia. Já cálculos renais maiores, dificilmente são eliminados espontaneamente e quase sempre requerem tratamento cirúrgico. A cirurgia é realizada via endoscópica, ou seja, sem corte. O aparelho é passado pela uretra e progride até o ureter e/ou rim. Caso o cálculo seja maior que 2cm, pode ser realizado um pequeno corte na região lombar para a passagem de um aparelho endoscópico até o rim.

Prevenção

Para evitar a formação das pedras nos rins, é necessário manter hábitos de vida saudáveis, seguindo as seguintes recomendações:

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Beber no mínimo 2 litros de água por dia

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Ter uma alimentação saudável rica em frutas e verduras

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Evitar excesso de sal

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Reduzir o consumo de proteínas (carne vermelha)

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Diminuir consumo de alimentos ricos em oxalato (café, chá preto, chocolate)

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Endoscopia Urológica

A endoscopia urológica é um exame das vias urinárias, que incluem o canal uretral e o interior da bexiga. A técnica é realizada através do cistoscópio, um instrumento com uma câmera acoplada, introduzida via uretral. Está indicada para investigar sintomas e confirmar o diagnóstico de diversas doenças do trato urinário inferior, como como tumor e cálculo vesical.

Esse procedimento favorece o exame detalhado e também a coleta de materiais para biópsia. É um exame simples que, geralmente, é realizado em regime de hospital dia.

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Urologia Geral

É o ramo da Medicina relacionadas ao diagnóstico e tratamento das doenças clínicas e cirúrgicas do trato urinário masculino e feminino e dos órgãos reprodutores masculinos. A urologia trata dos órgãos como rins, glândulas suprarrenais (adrenais), ureteres, bexiga, uretra e os órgãos reprodutores masculinos (testículos, epidídimos, ducto deferente, vesículas seminais, próstata e pênis).

A urologia incorpora a tecnologia de ponta dos avanços da medicina no tratamento de seus pacientes, incluindo as cirurgias convencionais e as cirurgias minimamente invasivas como a laparoscópica e robótica.

Dentre as doenças tratadas pelo urologista, estão: impotência sexual, ejaculação precoce, infertilidade, pedra nos rins, dificuldade em urinar, incontinência urinária, infecções urinárias, inflamação no trato urinário e varicocele. O urologista também é o responsável pela prevenção, diagnóstico e tratamento de alguns tumores localizados no trato urinário (bexiga e rins) e no sistema reprodutor masculino (testículo e próstata).

O urologista é o médico de referência do homem, podendo tratar de problemas relacionados a qualquer idade da vida, incluindo doenças congênitas e adquiridas. Uma consulta com um urologista deve ser agendada sempre que o paciente sentir qualquer alteração com seu sistema urinário.