O câncer de bexiga ocupa a 12ª posição entre os tipos de câncer mais frequentes. Em 70% dos casos, a doença está relacionada ao tabagismo. Isso ocorre porque as substâncias tóxicas do cigarro, quando inaladas, entram na corrente sanguínea, são filtradas pelos rins e eliminadas pela urina que agridem a parede da bexiga, danificando as células do órgão.
Outros fatores que facilitam o desenvolvimento desse tipo de câncer são exposição constante a derivados de petróleo, como o benzeno, abuso de alguns tipos de analgésicos, uso prolongados de alguns medicamentos, a exemplo da ciclofosfamida.
O principal sintoma do câncer de bexiga é a presença de sangue na urina (hematúria) indolor, embora na fase inicial o tumor não mostre sinais. O tratamento na fase
inicial é a ressecção endoscópica do tumor, mas caso o diagnóstico seja feito na fase mais avançada da doença, quando as células cancerígenas invadem a parede muscular da bexiga, é necessário realizar uma cirurgia para retirada completa do órgão com a necessidade de reconstrução do trato urinário por uma técnica minimamente invasiva, a cirurgia robótica. A plataforma robótica permite uma série de benefícios, como menor sangramento, menos dor, pequenos cortes na barriga e alta hospitalar mais precoce.