O câncer renal está entre os 14 mais incidentes do mundo (sem considerar o câncer de pele não melanoma), segundo a Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC, na sigla em inglês) da Organização Mundial da Saúde (OMS). Ainda de acordo com o órgão, no Brasil, o câncer de rim representa 2% dentre todos os tipos de tumores malignos.
O tabagismo é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de rim. Fumantes podem ter até quatro vezes mais chances de desenvolver este tipo de tumor.
Na maioria dos casos, a doença é silenciosa e ocorre com mais frequência nos homens a partir dos 60 anos. O diagnóstico precoce aumenta as chances de cura, podendo ser maior do que 90%. Quando detectada em estágio avançado, a doença se manifesta por meio de sangue na urina, dores nas costas, fadiga constante, perda de peso e nódulo palpável na parte lateral das costas.
Em estágio inicial, a cirurgia é o único tratamento com cura definitiva para o câncer de rim. Os tratamentos mais comuns são a cirurgia robótica, que garantem a preservação do órgão. Nestes métodos, apenas o tumor é retirado e o paciente permanece com o rim funcionando sem maiores modificações. A utilização dessa técnica também apresenta todos os benéficos da cirurgia minimamente invasiva, como alta no dia seguinte, menos dor e sangramento.